Transtornos alimentares: como a psicologia pode ajudar?

Os transtornos alimentares são condições complexas que afetam profundamente a relação entre mente, corpo e alimentação. Por isso, compreender suas causas e buscar apoio psicológico é essencial para quem deseja reconstruir uma relação saudável com a comida e consigo mesmo.

“Por trás de cada escolha alimentar, há uma história que merece ser ouvida com empatia.”

A psicologia atua de forma decisiva no enfrentamento dos transtornos alimentares, pois acessa as raízes emocionais e cognitivas que sustentam o comportamento disfuncional. Mais do que tratar sintomas visíveis, o psicólogo investiga a relação da pessoa com o corpo, com a comida e com a própria identidade. Desse modo, abordagens como a terapia cognitivo-comportamental ajudam a reestruturar pensamentos distorcidos, reduzem a ansiedade associada à alimentação e fortalecem a reconexão com o próprio eu.


🧠 Psicologia e Transtornos Alimentares: Uma Abordagem Integrativa e Científica

Os transtornos alimentares — como anorexia, bulimia e compulsão alimentar — exigem uma abordagem multidisciplinar. Nesse sentido, a psicologia, especialmente por meio da terapia cognitivo-comportamental (TCC), demonstra alta eficácia ao reestruturar pensamentos disfuncionais, controlar a ansiedade e reconstruir a autoestima. Além disso, profissionais de saúde mental utilizam a TCC como tratamento de primeira escolha para bulimia e compulsão alimentar.

Por outro lado, pesquisas recentes mostram que fatores como depressão e ansiedade contribuem fortemente para o surgimento dos transtornos alimentares e da obesidade. Portanto, a psicoterapia atua diretamente nesses fatores, melhora o equilíbrio emocional e reduz os sintomas alimentares. Com isso, a integração entre psicologia, psiquiatria e nutrição garante resultados mais duradouros.

A relação entre alimentação e saúde mental também ganha cada vez mais destaque. De fato, evidências indicam que padrões alimentares influenciam tanto o desenvolvimento quanto a prevenção de transtornos psicológicos. O microbioma intestinal, por exemplo, surge como um novo foco terapêutico no tratamento da depressão e da ansiedade, ampliando o papel da nutrição na saúde emocional.

Em resumo, você não precisa esperar o sofrimento crescer para buscar ajuda.

“As evidências científicas emergentes sugerem que a alimentação influencia a saúde mental, com uma dieta equilibrada contribuindo para a prevenção e o tratamento de doenças mentais.”
— Prado, M. S. F. M. (2025). International Integralize Scientific. https://doi.org/10.63391/803406

“Adultos com obesidade e/ou transtornos alimentares estão associados com algum traço ou diagnóstico de ansiedade e depressão.”
— Araújo, R. M. et al. (2025). Revista REMICI. https://doi.org/10.56166/remici.v4n20171725

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